sábado, 23 de fevereiro de 2013

Polícia prende mais suspeitos de participarem de mortes em UTI

Foram expedidos quatro mandados de prisão neste sábado (23).
Chefe do departamento é suspeita de provocar mortes para liberar leitos.

Bibiana Dionísio Do G1 PR

A polícia cumpre neste sábado (23) quatro mandados de prisão relacionados às mortes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral do Hospital Evangélico, em Curitiba. Três pessoas já foram detidas. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado do Paraná, os mandatos são contra profissionais que trabalhavam no departamento diretamente com a médica Virgínia Soares Souza, que é suspeita de definir quais pacientes seriam mortos dentro da UTI. Como o inquérito tramita em caráter sigiloso, a polícia não divulgou detalhes da prisão.

A investigação de denúncias que pacientes foram mortos dentro da UTI se tornou pública após a prisão da médica Virgínia Soares Souza, que era chefe do setor. Ela está detida desde terça-feira (19), após uma operação policial que também recolheu prontuários médicos. Ela foi indiciada por homicídio qualificado, ou seja, por acelerar a morte de pacientes sem chances de defesa. A ação, de acordo com a polícia, tinha como objetivo liberar leitos na UTI do Evangélico. Após a prisão, o hospital divulgou nota afirmando que o caso é pontual e aconteceu em uma das quatro UTIs do hospital, na qual toda a equipe foi substituída. No total, 47 pessoas, entre 13 médicos e 34 enfermeiros.

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