sábado, 15 de fevereiro de 2014


Justiça Federal condena Marcos Valério no processo do mensalão mineiro

A Justiça Federal em Minas Gerais condenou o publicitário Marcos Valério e o ex-advogado dele Rogério Tolentino a quatro anos e quatro meses de prisão, por corrupção. Segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), Valério pagou R$ 303 mil de propina a Tolentino para que ele favorecesse o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e o senador Clésio Andrade (PMDB-MG), candidatos ao governo do estado em 1998.  Os fatos fazem parte do processo conhecido como mensalão mineiro.  Ainda cabe recurso da decisão.

Segundo a denúncia, Valério pagou os valores a Tolentino, então juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas Gerais, para que ele tivesse atuação favorável a Azeredo e Andrade, candidatos a governador e a vice, respectivamente. De acordo com a sentença da 4ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte, o ex-advogado do publicitário “votou sistematicamente em prol das teses sustentadas pelo partido do candidato Eduardo Azeredo e seu vice, ainda que ao final não tenham sido todas acatadas pelo órgão colegiado”.

As acusações referem-se à parte do processo do mensalão mineiro de réus que não possuem foro privilegiado. Eles respondem às acusações na Justiça de primeira instância. Nas ações penais 536 e 606, do Supremo Tribunal Federal (STF),  Eduardo Azeredo e Clésio Andrade são investigados por desvio de dinheiro público durante a campanha ao governo de Minas Gerais, em 1998.

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