quinta-feira, 19 de junho de 2014


Aves colocam em risco espaço aéreo

Nadjara Martins
Repórter

Pouco mais de um mês após o início das operações do Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, os aviões começaram a disputar o céu com urubus. Devido ao número de pocilgas e pontos de acúmulo de lixo em comunidades no entorno do aeroporto, as aves têm sido vistas próximas ao terminal, o que pode comprometer a segurança dos pousos e decolagens, segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Magnus NascimentoDiariamente, urubus são vistos próximos ao terminal. Mesmo com o risco, nenhuma colisão entre aves e aeronaves foi registrada 
 Diariamente, urubus são vistos
 próximos ao terminal. Mesmo com o risco, nenhuma colisão entre aves e aeronaves foi registrada

A presença de lixo nas proximidades de um aeroporto e a conseqüente atração de aves se caracteriza como risco aviário. “O risco aviário sempre há. Não existe um aeroporto no mundo que não sofra com isso. O que nos preocupa aqui (em São Gonçalo) é porque o novo aeroporto fica ainda mais próximo do aterro de Ceará-Mirim, que ainda não funciona com cobertura de terra, então não é um aterro”, explica o tenente-coronel Henrique Rubens Balta de Oliveira, do Cenipa. Mesmo com o risco, nenhuma colisão entre aves e aeronaves foi identificado pelo centro no primeiro mês de operações.

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