terça-feira, 30 de setembro de 2014


Greve dos bancários atinge todos os estados do país mais o DF

Assembleias realizadas nesta segunda-feira decidiram aderir à greve.
Categoria pede 12,5% de reajuste e melhores condições de trabalho.

Do G1, em São Paulo
Agências bancárias amanhecem repletas de adesivos e cartazes alusivos à greve em Curitiba, Paraná, nesta terça-feira (30). Funcionários dos Bancos de todo o Paraná entraram em greve por tempo indeterminado a partir de hoje. A categoria pede reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. Os bancos, através da Febraban, propõem reajuste de 7,35%. (Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo) 
 Agências bancárias amanhecem
repletas de adesivos e cartazes alusivos à greve em Curitiba, Paraná, nesta terça-feira (30). (Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo)
Os bancários de bancos públicos e privados decidiram entrar em greve a partir desta terça (30), por tempo indeterminado, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Sindicatos de todos os estados confirmaram adesão à greve, além do Distrito Federal (veja abaixo como está a adesão à greve nos estados).
Nesta manhã, agências amanheceram com adesivos colados nos vidros, indicando a paralisação.

Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, informou que a greve será iniciada apenas em agências bancárias. Caixas eletrônicos, serviços de teleatendimento e centros administrativos continuam funcionando.
Porém, segundo Cordeiro, existe a possibilidade de estender a greve a outros setores se as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) demorarem. "A nossa greve sempre começa pelas agências bancárias. A cada dia que passa que isso [acordo entre a categoria e os bancos] não ocorre, a greve tende a crescer e atingir setores mais estratégicos", diz Cordeiro.

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