sábado, 21 de fevereiro de 2015

Caicoense conquista prêmio por desenvolver aparelho para reutilização de água
De acordo com informações do blog de Gláucia Lima, Dois universitários potiguares, entre eles, um caicoense, criaram um equipamento produzido com resíduos de garrafas PET capaz de limpar e garantir o reúso da água domiciliar. O projeto “Eva – Cleaning Water” (“limpando água”, em tradução livre) foi vencedor do prêmio “EDP – Inovação 2020″, sendo este uma realização do Grupo EDP para incentivar a inovação, a sustentabilidade e o empreendedorismo no Brasil.
A premiação aconteceu em São Paulo/SP e o resultado saiu em 30 de Janeiro. Com o sucesso inicial, os estudantes do curso de Comércio Exterior da IFRN, Júnior Dantas e Jupiara Lima foram os responsáveis pela elaboração do projeto que agora busca um financiador para a pesquisa final e a produção em escala comercial do protótipo em questão. Além do prêmio de R$ 25 mil, os jovens farão uma viagem para o Vale do Silício nos EUA. “Será uma oportunidade de estarmos próximos a empresas que desenvolvem tecnologia e podermos captar investidores”, espera Júnior.
O designer inovador é feito com pet reciclado, triturado e fundido. O equipamento é de baixo custo e possui uma caixa de um metro com capacidade total de 310 litros e de limpeza de 155 litros de água pronta para a instalação sai, sem os impostos, por R$ 160,00. A proposta é tratar a chamada água cinza (usada em pias para lavar roupa, louça, banho ou de baixa salinidade) deixando-a própria para jardinagem e para cozinhar.
“Pensamos em algo de fácil acesso, custo e manutenção que pudesse chegar principalmente no interior onde a escassez de água é maior e o saneamento básico não acontece”, explica Jupiara. “Comprovar a viabilidade do negócio foi o que nos rendeu o primeiro lugar”, acrescenta Júnior.
A estrutura recebe a água canalizada para o recipiente vedado e alojada na parte superior. Os materiais plásticos reciclados e o desenho permite dobrar a capacidade de absorção de calor solar acelerando o ponto de ebulição da água e o processo de evaporação e condensação, separando resíduos e eliminando micro-organismos. A água tratada evapora, desce pelas laterias e é armazenada na parte inferior da caixa.
“Isso ajuda também no combate de doenças banais, como a diarréia e o cólera ainda comuns e quem causa no consumo de água contaminado”, explica o estudante. O EVA ajuda a diminuir tal escassez, além de controlar as enfermidades.
Os alunos desenvolveram o protótipo por iniciativa própria com vistas a ser uma alternativa mais barata a programas do Governo Federal de abastecimento de água em comunidades rurais. O custo de produção que pode agregar diversas entes da cadeia produzida, chega a ser dez vezes inferior ao custo de produção das cisternas hoje adotadas nos programas de combate a seca. Além do tratamento, tem a opção de servir para a captação de água de chuva – com uma capacidade reduzida em relação as demais.
Repercussão do projeto
Após o feito a dupla foi destaque nacional no site UOL e cedeu várias entrevistas aos programas como o Bom dia RN, da InterTV Cabugi e Jornal Tribuna do Norte

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