sábado, 18 de abril de 2015

Cansaço persistente atinge mais as mulheres e pode virar síndrome

Alguns pacientes confundem fadiga crônica com depressão. Mulheres com idades entre 20 e 29 anos são maiores vítimas.

Na cidade que não para nunca, o Globo Repórter usou um questionário científico para avaliar o nível de cansaço dos paulistanos. Juliana tem apenas 20 anos de idade, mas anda em descompasso com relógio biológico.
A pesquisa feita pelo Ibope mostra que elas estão mais esgotadas: duas em cada três mulheres se queixam de cansaço. E a faixa etária com o maior número de reclamações é entre 20 e 29 anos, onde a Juliana se encaixa logo no início.
Globo Repórter: Você acha que o cansaço prejudica no trabalho?
Juliana Carnaça da Silva, auxiliar administrativo: Sim, bastante. Porque você não consegue se concentrar, não consegue fazer nada. Fica só pensando em ir pra casa. Você mal chega e já quer ir embora.

Juliana trabalha em um escritório de advocacia na capital, mas mora em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Passa quatro horas por dia dentro de trens e ônibus. À noite vai a pé para a faculdade.
Juliana: É difícil, por mais que eu tente estudar, não entra mais nada nesse horário. Já é bem difícil.
Globo Repórter: Está cansada?
Juliana: Estou.

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